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FORD E SUA IMPORTÂNCIA NA LINHA DE PRODUÇÃO.

FORD E SUA IMPORTÂNCIA NA LINHA DE PRODUÇÃO.

O PAPEL DE FORD NA LINHA DE PRODUÇÃO, FOI REVOLUCIONAR A PRODUÇÃO DENTRO DA LINHA DE PRODUÇÃO, ONDE SEPAROU AS TAREFAS E SUA EXECUÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES.

Ford e a linha de montagem Henry Ford nasceu em 30 de junho de 1863, em uma fazenda próxima a um município rural a oeste de Detroit, no estado do Michigan. Outra importância contribuição para a administração foi feita pelo o Engenheiro Mecânico Henry Ford, fundador da Ford Motor Company e criador da linha de montagem móvel.
Ford, com a linha de montagem móvel estabeleceu o padrão organizacional de processos produtivos que tornaria universal.
O serviço artesanal na linha de montagem Até o começo do século XX, a atividade industrial era dominada pelos métodos artesanais. Um automóvel era fabricado da mesma forma como ainda hoje se constrói uma casa.
A produção artesanal é custosa e demorada: Quando há um grande mercado, com potencial ansioso por uma grande quantidade de produtos de baixo custo, produzidos rapidamente, o artesanato é desvantajoso. Esse era um dos ingredientes do contexto que impulsionou a produção em massa, que é essencialmente, a fabricação de produtos não diferenciados em grandes volumes. Princípios da produção em massa Foi Henry Ford quem aplicou na fabricação de automóveis os dois princípios fundamentais da produção em massa.
Primeiro principio é a divisão do trabalho, o processo de produzir um produto é dividido em partes, cada pessoa participa com uma parte totalizando o produto final. O padrão das peças e do serviço O segundo principio é a fabricação de peças e componentes padronizados, sendo todos fabricados com a mesma qualidade e com o mesmo tamanho e cor.
Cada peça ou componente pode ser montado em qualquer sistema ou produto. Já em seus primeiros modelos Ford vinha utilizando esses princípios de produção. Em 1912, o conceito de linha de montagem, sem mecanização, foi aplicado à fabricação de motores, radiadores e componentes elétricos. Numa linha de montagem, o trabalhador fica numa posição fixa para executar uma tarefa única. O produto movimenta-se ao longo de um processo que é feito de uma seqüência de tarefas, realizadas pelos os trabalhadores em posição fixas. Conforme o produto avança de uma posição para outra, vai sendo progressivamente construído
. A evolução do tempo para se montar um automóvel No começo de 1914, a Ford adotou uma linha montagem móvel e mecanizada para montagem de chassis. Esse processo passou a consumir 1h33min minutos de trabalho, ao contrário no ano anterior se gastava 12: e 28, quando a montagem era artesanal. Também em janeiro de 1914, Ford adotou o dia de 8 horas e duplicou o valor do salário para 5 dólares por dia. A linha de montagem estava a todo vapor, mas tinha administração da empresa Ford e os primeiros fabricantes de automóveis tiveram que desenvolver soluções para os problemas de controle de qualidade, controle de estoque, administração de pessoal, etc. Para fabricar com eficiência dezenas de milhares de peças. Foi essa necessidade que criou o ambiente propicio para disseminação das técnicas da administração cientifica, posteriormente, esse mesmo contexto iria vim o surgimento das técnicas da administração da qualidade. Junto com a administração cientifica, o sistema Ford espalhou-se rapidamente para outras empresas, ramos industriais e países. Os fabricantes europeus copiaram a idéia da linha de montagem de Ford, que impulsionou a internacionalização de muitas empresas. Na década de 20, em certos países, como foi o caso do Japão e do Brasil.
A Ford e outros fabricantes estabeleceu linhas de montagens, para onde eram enviados os kits de peças e componentes produzidos nos países de origens das empresas. Mas tarde, nos anos 50, as empresas automobilísticas Americanas e européias estabeleceram fabricas de montadoras no Brasil, desenvolvendo uma grande indústria de fornecedores de peças e componentes. A idéia de Ford ganhou o mundo O sistema organizacional industrial criado por Henry Ford tornou-se universal.
Não há empresa industrial que, em algum ponto de processo produtivo, não utilize alguma variante do sistema de montagem móvel por ele criado. Muitos conceitos novos surgiram depois dele, no entanto, os princípios que Ford utilizou colaboraram de alguma forma dentro da linha de produção atual. AUTOR: FRANCIMAR GERMANO, SOU CONSULTOR DE MARKETING, ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO, ALÉM DE EXECUTAR TREINAMENTO EMPRESARIAL.

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